“O Cerrado surge na minha música e poética em função de um esforço de transcendência de um geopolítica afetada entre diferentes culturas regionalistas, por meio do mapeamento de uma biogeografia afetiva que mostre, que, do ponto de vista, ambiental, vivemos em um mesmo ecossistema. Ao pesquisar a história recente da música brasileira da bossa-nova, passando pela Tropicália, Clube da Esquina, Novos Baianos, Vanguarda Paulista, Rock Brasiliense, Noites Goianas, Los Hermanos e Natiroots, percebi que a dimensão espacial ganha um relevo de ancoragem poético muito relevante nas obras desses movimentos e grupos musicais artistas. Mais do que um sentido de bairrismo narcisístico, acredito que é a necessidade de orientação espacial, de pertencimento local e de identidade coletiva os fatores que estimulam nossa tendência cartográfica de criar, compartilhar ou buscar mapas mentais sobre localidades através da arte. Esse ímpeto de reconhecimento íntimo através do reconhecimento territorial e vice-versa, é chave que abre os portais de “outros lugares”, que mesmo físicos, são sempre ressignificados pelo nosso imaginário. O que explica porque toda poesia é uma viagem e viajar é sempre fazer poesia.” (Fred Le Blue)
Mas como o ARTeteTurismo já conta com acevo cartográfico e etnográfico musical e/ou visual também sobre diversas cidades brasileiras (Porto Alegre, Rio, Búzios, São Paulo, Brasília, Londrina, Foz do Iguaçu, Curitiba, Goiânia, Brasília, Cidade de Goiás, Salvador, Vitória, Manaus, Belém, Belo Horizonte, São João del Rey, Parati e Poços de Caldas) a ideia é formar um grande mosaico interterritorial do mar e do sertão, mostrando com quantos cor e som-locais se fazem o patrimônio e paisagem cultural do Brasil. https://agenteurgente.com.br/arteturismo-urbanismo-turistico-turismo-cultural-e-desenvolvimento-sustentavel/
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No dia 09 de maio, o MOVimento ARTetetura e HUMANismo lançou o braço de sua atuação e reflexão artística e arquitetônica no campo do Urbanismo Turístico, Turismo Cultural e Desenvolvimento Sustentável, chamado de ARTeteTurismo. A data foi escolhida por ser o Dia Nacional do Turismo, criada no ano de 1916, quando o governo do Paraná iniciou processo de desapropriação das terras das Cataratas do Iguaçu com objetivo de criar uma reserva ambiental turística pública.
Atento à tentativa de malbaratamento da pauta ministerial cultural, que hoje tem somente status de secretaria e é subordinada ao Ministério do Turismo, o ARTeteTurismo traz uma metodologia de urbanismo artístico aplicado ao Turismo, à exemplo do que o ARTetetura tem feito, ao criar um novo campo epistemológico a partir do uso arquitetônico e antropológico da Arte, como política pública urbana, social, ambiental, sanitária e agora, turística, a partir da metodologia de projeto, pesquisa-ação e arte(etno)metodologia. O ARTeTurismo vai perscrutar a arquitetura dos caminhos e descaminhos da arte de viajar e de viajar pela Arte. Isso porque, esta mirrada entende as paisagens como substratos naturais e arquitetônicos tangíveis, mas também imateriais. Por meio da cartografia do imaginário e da geografia da infância, por exemplo, os espaços são percebidos como poéticos e culturais, lugares também construídos socialmente pela mente e seus óculos 3D natural. ARTeteTurismo caminha, assim, para se tornar também um grupo pesquisa inter(trans)disciplinar que visa fomentar reflexões e ações de pesquisa e extensão sobre o campo do turismo cultural em intersecção com o desenvolvimento urbano sustentável. A ideia é que o grupo possa apontar um conjunto de ações socioambientais educomunicativas visuais, sonoras e digitais de caráter cultural e artístico para contribuir para a conscientização da relevância de fomentar e aprimorar modelos de desenvolvimento urbano (rural) sustentável através do turismo interregional nas zonas rurais e urbanas do Cerrado Brasileiro. A proposta visa valorizar a dimensão do vivido e do cotidiano (saber local) na percepção das paisagens culturais e dos imaginários sociais do Cerrado, por meio de uma educação patrimonial que aponte para um (etno)turismo de experiência do patrimônio arquitetônico, ecológico e cultural. Segundo Fred Le Blue, idealizador do ARTetetura e do ARTeteTurismo, “a reiteração das relações de consumo conspícuo aplicada à fruição turística pós-moderna por meio mais de espaços instagramáveis, do que instantes amáveis, tem impossibilitado o contato do turista com as histórias orais e memórias coletivas presentes nas redes de vizinhança e compadrio do lugar visitado”. Por isso para ele, “a proposta de divulgar as localidades brasileiras por meio de um olhar simbiótico entre o artista, o antropólogo e o aventureiro, é uma forma de ativar vínculos interregionais diminuindo os conflitos latentes inerentes à experiência alhures da alteridade incompreendida”. A experiência arteteturística do ARTetetura e HUMANismo permite utilizar de um instrumental artístico para salvaguardar ou visibilizar a cultura (material ou imaterial), a memória, a sociabilidade e a urbanidade de ou sobre um determinado local, como um capital turístico atraente e humanizador das relações de interdependência, normalmente, desiguais com que se estruturam o fenômeno do (eco)turismo comercial. A realização extensiva do grupo de pesquisa piloto tem sido o projeto INSPIRI de Educação Patrimonial e Turismo Cultural em Pirenópolis no Vale do São Patrício. https://jornaldovale.com/urbanismo-turistico-turismo-cultural-e-desenvolvimento-sustentavel/ Com 300 KM de história, gastronomia, meio ambiente, cultura empreendedorismo e poesia (da homenageada, é claro) o trajeto ecoturístico interconecta cinco cidades históricas, oito povoados, mais de 20 igrejas, inúmeras cachoeiras e parques. Um dos pousos obrigatórios entre Corumbá (marco zero) e a Cidade de Goiás, onde Cora nasceu, é a cidade de Pirenópolis onde a trilha semiurbana “Brasileirinho” margeia o Rio das Almas e a Pedreira Municipal, sendo uma boa prova de fogo para quem quer ganhar fôlego para completar o circuito inteiro a pé ou de bike.
Como atividade extensiva do I Congresso de Trilhas realizado em Goiânia no início de junho pela Rede Trilhas e Conectividade, Associação Caminhos de Cora, Goiás Turismo e Min. do Turismo, esse curto trajeto fora escolhido para aproximar os participantes do evento dos temas debatidos em Goiânia como segurança, sinalização, acessibilidade e conexão de trilhas. O Movimento ARTEtetura e HUMANismo e o Grupo ARTeteTurismo, dentro das ações socioculturais geoafetivas do projeto INSPIRI, estiveram presentes para mostrar passo a passo as pegadas dos aventureiros amantes do turismo de experiência e de natureza. Com “trilha” sonora composta pela versão de Fred Le Blue para o clássicos “Wild Horse” do Rolling Stones, o documentário experimental permite dar um gostinho do que foi essa aprazível e saudável tarde dominical com direito à café da manhã Imperial no Portal de Pirenópolis e banho de cachueira, um prêmio mais que merecido aos combativos trilheiros. A disseminação da cultura de trilhas é uma profícua estratégia de educação socioambiental que permite a apropriação e a salvaguarda patrimonial do espaço público natural, visando a defesa da diversidade biológica e cultural. Afinal somos formigas trilhando caminhos neste formigueiro humano que é a Terra. Mais informações https://inspirenopolis.weebly.com/ https://nossogoias.com.br/arquivos/7038 Trajeto permite conhecer 20 igrejas, cachoeiras, parques e a história de cinco municípios de Goiás
Uma das mais conhecidas trilhas do Centro-Oeste foi apresentada no primeiro Congresso de Trilhas, que foi realizado neste mês em Goiânia. Com 300 quilômetros de distância, o trajeto é sinalizado e permite o acesso à história de cinco municípios, oito povoados, 20 igrejas e muitas cachoeiras e parques. O Caminho de Cora Coralina é uma trilha de ecoturismo inspirada no Caminho de Santiago, na Espanha. A trilha foi documentada numa produção assinada pelo Movimento Artetetura e Humanismo e o Grupo de Pesquisa ARTeTurismo, que integra ações sociais do projeto Inspiri. Um dos pousos obrigatórios entre Corumbá (marco zero) e a Cidade de Goiás, onde a escritora Cora Carolina nasceu, é a cidade de Pirenópolis com a trilha semiurbana “Brasileirinho” margeia o Rio das Almas e a Pedreira Municipal. Esse local exige pouco, em termos de esforço físico do visitante, que pretende completar o circuito inteiro a pé ou de bike. https://mistobrasilia.com/2022/06/21/trilha-de-300-quilometros-que-conta-a-historia-do-cerrado/ INSPIRI está apresentando uma uma série de ações socioculturais orquestradas para posicionar Pirenópolis como capital da cultura no Centro-Oeste e do turismo cultural sustentável no Brasil. Trata-se de uma plataforma multimídia e digital de divulgações turísticas através de ações artísticas. O objetivo é repensar estratégias de políticas públicas urbano-turísticas (Plano Diretor Turístico), socioculturais e socioambientais a partir do estudo, da defesa e da projeção e criação de acervos artistícos inspirados e/produzidos na paisagem cultural e no imaginário urbano (rural) pirenopolina. No que visa incentivar o turismo de experiência ou etnográfico, superando o atual modelo de destino instagramável de final de semana. Este esforço comunicativo e artístico de educação socioambiental e patrimonial pretende, assim, dar visibilidade pública à Pirenópolis em momento pós-pandemia para incentivar o desenvolvimento econômico e urbano sustentável na cidade. Além do Programa de pós graduação em Territórios Culturais e Expressões do Cerrado (TECCER) da UEG, o projeto conta ainda com a chancela do Museu do Cerrado da UnB e do MOVimento ARTetetura e HUMANismo (ARTeteTurismo), este responsável por disseminar uma linhagem metodológica de projetos, em que a arte tem sido utilizada como um instrumento científico de divulgação cultural (turística), de educação patrimonial, planejamento urbano (regional) e de city-matketing. https://diariodegoias.com.br/inspiri-grupo-desenvolve-plataforma-de-divulgacao-turistica-e-cultural-em-pirenopolis/ Em meio à cavalheiros e mascarados, pastorinhas e Benjamins, o projeto de extensão INSPIRI realizado em parceria com a Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (TECCER-UEG), tenta inventariar o anedotário histórico urbano de Pirenópolis (antiga Minas da Meia Ponte de Nossa Senhora do Rosário), inspirado por seu patrimônio arquitetônico (móvel e imóvel), natural e cultural (material e imaterial). A iniciativa visa contribuir para obtenção do título de Patrimônio Histórico da Humanidade (UNESCO) para Piri. Trata-se também da continuidade da trilogia musical do artista e pesquisador urbano Fred Le Blue, sobre Mulheres e Lugares do Cerrado (Alto Paraíso, Pirenópolis e Cidade de Goiás), lançada em 2021 pelo selo ArtetEthos do Pequi e Editora Multimídia Brasílha Teimosa.
http://odemocrata.com/inspiri-divulga-potencialidades-culturais-e-turisticas-em-pirenopolis-atraves-da-arte/?fbclid=IwAR0fJF-6vZn55wY_nxOIgECcqNbhDDWfdiHDLeb2trFx8Pm0uEoZ52mfJ9U Repensar estratégias de políticas públicas urbano-turísticas (Plano Diretor Turístico), socioculturais e socioambientais a partir do estudo, da defesa e da proteção e criação de acervos artísticos inspirados e/produzidos na paisagem cultural e no imaginário urbano (rural) de Pirenópolis. Esta é a proposta do INPIRI, plataforma multimídia e digital de divulgações turísticas por intermédio de ações artísticas, explica o artista e pesquisador urbano Fred Le Blue, um dos idealizadores do projeto. “O INSPIRI está apresentando uma série de ações socioculturais organizadas para posicionar Pirenópolis como capital da cultura no Centro-Oeste e do turismo cultural sustentável no Brasil”, afirma o artista.
Segundo Le Blue, a ideia é incentivar o turismo de experiência ou etnográfico, superando o atual modelo de destino instagramável de final de semana. “Este esforço comunicativo e artístico de educação socioambiental e patrimonial pretende, assim, dar visibilidade pública à Pirenópolis em momento pós-pandemia para incentivar o desenvolvimento econômico e urbano sustentável na cidade”, destaca o compositor goiano. A iniciativa, realizada em parceria com o programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado da Universidade Federal de Goiás (TECCER-UEG), busca, também, contribuir para obtenção do título de Patrimônio Histórico da Humanidade (UNESCO) para a cidade. Além do programa de pós-graduação em Territórios Culturais e Expressões do Cerrado, da UEG, o projeto conta ainda com a chancela do Museu do Cerrado da Universidade de Brasília (UnB) e do MOVimento ARTetetura e HUMANismo (ARTeteTurismo), este responsável por disseminar uma linhagem metodológica de projetos, em que a arte tem sido utilizada como um instrumento científico de divulgação cultural (turística), de educação patrimonial, planejamento urbano (regional) e de city-marketing. Todos os desdobramentos artísticos do INSPIRI podem são compartilhados gratuitamente na plataforma virtual de divulgação turística e cultural sobre as Pedras, Rios e Almas de Pirenópolis, com foco no conceito de paisagem cultural, que inclui mais do que os acervos edificados – pedras -, mas também os santuários ecológicos – rios - e as memórias coletivas - almas: http://www.inspirenopolis.weebly.com. Para Le Blue, idealizador do MOVimento ARTetetura e HUMANismo e de sua aplicação no turismo sustentável, o ARTeTurismo, esse citytour virtual de 360 graus pelas inúmeras "pontes-de-vista", por onde passam o rio do imaginário social urbano e rural, divino e profano de Pirenópolis vai se beneficiar da cultura popular e pós-moderna, autoral e colaborativo, permitindo também a criação de novos acervos geoafetivos ou ecopoéticos textuais, sonoros e visuais sobre a cidade. “Uma ação sociocultural arte-educativa de empoderamento narrativo e pertencimento local com crianças da rede pública de educação está prevista como contrapartida social”, explica ele. O início Fred Le Blue conta que tudo teve início o período pandemia de Covid-19, quando impossibilitado de viajar e não tendo preservado imagens, começou a compor músicas sobre a viagem que fizera nos tempos de estudante de fotografia na Universidade Federal de Goiás (UFG). Aos poucos, seu deu conta da diversidade cultural da cidade e percebeu a necessidade de divulgar o patrimônio imaterial das cidades com suas trupes artísticas e grupos musicais que deveriam ser tombados, como já ocorre na França. Segundo artista, uma forma de imortalizá-los é com a produção de minidocs sobre o grupo de teatro das Pastorinhas, o de dança da Contra-Dança e os de música, como a Banda de Couro e a Banda Phoenix, que permitem reverenciar as memórias coletivas intergeracionais que os sustentam, por meio da oralidade, bem como todas as festividades da Cavalhadas e da Folia do Divino e de Reis. Como a cidade também é uma espécie de meca resiliente da MPB banquinho e violão, ele destaca que decidiu realizar um documentário comemorativo para celebrar seu encontro com duas lendas da música goiana radicadas na cidade: Dante e Tonzera. “Estimulado, inclusive pelo maracatu pernambucano e boi-bumbá maranhense de Piri, e conhecendo com mais propriedade a realidade local e sua história urbana, comecei a criar novas canções, que pudessem ser gravadas também pelos artistas da cidade formando também uma cartografia das vozes e talentos musicais da cidade”, finaliza Le Blue. https://www.dmanapolis.com.br/noticia/33698/plataforma-digital-vai-divulgar-turismo-cultural-em-pirenopolis INSPIRI está apresentando uma uma série de ações socioculturais orquestradas para posicionar Pirenópolis como capital da cultura no Centro-Oeste e do turismo cultural sustentável no Brasil. Trata-se de uma plataforma multimídia e digital de divulgações turísticas através de ações artísticas.
O objetivo é repensar estratégias de políticas públicas urbano-turísticas (Plano Diretor Turístico), socioculturais e socioambientais a partir do estudo, da defesa e da projeção e criação de acervos artistícos inspirados e/produzidos na paisagem cultural e no imaginário urbano (rural) pirenopolina. No que visa incentivar o turismo de experiência ou etnográfico, superando o atual modelo de destino instagramável de final de semana. Este esforço comunicativo e artístico de educação socioambiental e patrimonial pretende, assim, dar visibilidade pública à Pirenópolis em momento pós-pandemia para incentivar o desenvolvimento econômico e urbano sustentável na cidade. https://www.pelomundodf.com.br/noticia/87916/arteteturismo-cria-o-projeto-cultural-inspiri-para-o-desenvolvimento-e-turismo-sustentavel-de-pirenopolis Qual o desafio de atuar com cultura popular e contemporânea ao mesmo tempo em uma cidade com quase 300 anos?
O projeto começou na pandemia quando impossibilitado de viajar e não tendo preservado imagens, comecei a compor músicas sobre a viagem que fizera nos tempos de estudante de fotografia na UFG. Aos poucos me dei conta da diversidade cultural da cidade e percebi a necessidade de divulgar o patrimônio imaterial das cidade com suas trupês artísticas e grupos musicais que deveriam ser tombados, como já ocorre na França. Uma forma de imortalizá-los tem sido através de mini-docs sobre o grupo de teatro das Pastorinhas, o de dança da Contra-Dança e os de música, como a Banda de Couro e a Banda Phoenix, que permitem reverenciar as memória coletivas intergeracionais que os sustentam, por meio da oralidade, bem como todas as festividades da Cavalhadas e da Folia do Divino e de Reis. Mas como a cidade também é uma espécie de meca resiliente da MPB banquinho e violão, produzimos um documentário comemorativo para celebrar meu encontro com duas lendas da musica goiana, radicados na cidade, Dante e Tonzera. Muito bem estimulado, inclusive pelo maracatu pernambucano e boi-bumbá maranhense de Piri e conhecendo com mais propriedade a realidade local e sua história urbana, comecei a criar novas canções, que pudessem ser gravadas também pelos artistas da cidade formando também uma cartografia das vozes e talentos musicais da cidade. Como sou artista interartes e multimídia, tenho tentado traduzir todos esses estímulos sinestésicos e multiculturais através da criação de mapa íntimo visual e sonoro autoral e colaborativo. Uma espécie de Pirenópolis 2.O, imaginária, que estamos chamando de inspirenópolis, que é, inclusive o nome da plataforma de divulgação turística e cultural (inspirenopolis.weebly.comque criamos para salvaguardar e replicar todo o material pesquisado e produzido, de forma autoral ou colaborativa, nesse caso, por meio de projetos de arte-educação. Em face à eventos culturais e religiosos tão tradicionais como a Folia do Divino, do qual faz parte as Cavalhadas, acredito que o Inspiri faz um contraponto complementar relevante, no sentido de renovar o público visitante interno e externo da cidade através do resgate educomunicativo socioambiental de várias manifestações e paisagens culturais centenárias e do incentivo à criação de novas obras e acervos inspiradas na cidade. Uma fusão plural de estilos, linguagens e tecnologias singulares que compõem essa inspiradora obra coletiva e educadora que é o Inspiri, tal qual sua musa maior que é a cidade de Pirenópolis (Fred Le Blue)” http://www.capitaldoentorno.com.br/inspiri-arte-turismo-e-sustentabilidade-em-pirenopolis/ A busca por novos métodos de políticas públicas turísticas sustentáveis em Goiás e no Brasil se faz necessário em paralelo com um esforço educomunicativo socioambiental e patrimonial (natural) dos territórios com potencial turístico. Esta ação pretende dar visibilidade pública à Pirenópolis em momento pós-pandemia para incentivar a retomada das atividades de desenvolvimento econômico e urbano sustentável na cidade. Por isso o NPTI-FIC da UFG, em parceria com o movimento ARTetetura e HUMANismo, estao apresentado aos polos criativos, economicos e governamentais de Pirenópolis um linhagem de projetos de extensão universitária por meio de intervenção urbana foto-musical e fruição ecoturística cultural totalmente digital. A ARTE seria utilizada como um instrumento inteligente e criativo de divulgação cultural, de educação patrimonial e de city-matketing, capaz de repensar as políticas públicas turísticas, urbanísticas, ambientais, culturais e educacionais. INSPIRI, que será uma série de ações socioculturais orquestradas para reposicionar a imagem de Pirenopólis , será inaugutada com um material fotomusical ecoturístico cultural digital (multimídia), que explora uma ferramenta multitarefas de hipertextual aplicada ao estudo, à defesa e à projeção do patrimônio, memória, arte, sustentabilidade e turismo em Goiás e no Brasil. A ideia é utilizar o rico acervo de fotografias espaciais nessa cidade goiana, oriundas do acervo do FIC, mas também dos parceiros institucionais do projeto, bem como dos moradores entusiastas da cultura material e do patrimônio fotográfico de sua cidade. Dessa forma, será possível ilustrar as músicas compostas por Fred Le Blue. Novas imagens também estão estão sendo produzidas para futuros projeto da franquia INSPIRI, que por seu caráter educativo, visa também estimular a criação de novos acervos geoafetivos sobre a cidade, bem bem, renovar o público leitor para “arte de viajantes” e turismo de experiência. Além disso, o artista promete deixar como legado para a comunidade pirenopolina, uma plataforma virtual de divulgação turística e cultural sobre as pedras, rios e almas de Pirenópolis, com foco no conceito de paisagem cultural, que incluí mais do que os acervos edificados (pedras), mas também os santuários ecológicos (rios) e as memórias coletivas (almas) incluindo todas as “artesaberes”. O site http://www.inspirenopolis.weebly.com contará também com um blog-portal de notícias (o PiriNews) sobre desenvolvimento urbano sustentável pelo viés da arte, cultura e ciência, com base na metodologia artetetônica humanista, que poderá qsuprir a lacuna de divulgação científica e cultural na cidade. O compositor goiano FRED LE BLUE, ex-aluno de comunicação do FIC UFG, pesquisador visual associado do NPTI, é o idealizador do MOVimento ARTetetura e HUMANismo, com longa trajetória acadêmica na área de Memória Coletiva, Comunicação Social e Planejamento Urbano. O projeto de extensão INSPIRI tenta inventariar o anedotário histórico urbano de Pirenópolis, inspirado por seu patrimônio natural e cultural material e imaterial. A iniciativa visa contribuir para obtenção do título de Patrimônio Histórico da Humanidade (UNESCO) para Piri. Trata-se também da continuidade da trilogia Geomusical Paisagem Feminina de Goiás que aportou em Alto Paraíso com a óperarock Lua & Ana, lançado em 2021 pelo selo ArtetEthos do Pequi. http://jornaldaquidf.com.br/inspiri-inspiradas-baladas-dos-pireneus-brasileiro-para-o-pirineus-frances/ |
FRED
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